A cobra foi encontrada no fim de semana passado em uma área queimada no lado três do Projeto de Assentamento Ajarani. Segundo o casal que a encontrou, a cobra já estava morta e sem sinais de ferimentos próximo ao terreno onde moram. A Fundação de Medicina Tropical afirma que é difícil determinar a causa da morte do animal sem laudo veterinário, mas muitas situações podem ter levado à sua morte, como conflitos com humanos, incêndios, ferimentos ao tentar se alimentar de determinado animal, idade ou mesmo doenças. Segundo o órgão, quando adultas, as sucuris são animais de grande porte, medindo em média de 4 a 6 metros e podem viver de 10 a 15 anos na natureza, sendo que algumas chegam a viver até 20 anos. O tamanho acaba exigindo que essa cobra tenha uma seleção um pouco mais arriscada e maior de presas. Uma das maiores do mundo, a espécie não é venenosa, mas se defende de possíveis ameaças mordendo ou mergulhando na água. Geralmente, a sucuri habita ambientes semiaquáticos, como rios e lagos da Amazônia, e é mais ativa durante a noite e o crepúsculo, evitando o calor do dia. O cardápio da sucuri verde inclui mamíferos de pequeno e médio porte que tendem a ficar próximos à água, como capivaras, antas e veados, pássaros, lagartos e jacarés. Para matar a presa, utiliza uma estratégia de “estrangulamento”.
Fonte: Agência Amazônia