Todos os 62 municípios do Amazonas foram decretados em estado de emergência devido à forte seca e aos incêndios que afetaram o estado neste ano.
A informação foi divulgada nesta quarta-feira (28) pelo governo, que também decretou estado de emergência em saúde pública devido ao período de águas baixas dos rios.
Diante da situação, os incêndios florestais têm provocado “ondas” de fumaça que se espalham por todo o estado.
Na quarta-feira (28), Manaus amanheceu coberta por partículas de poluição pelo segundo dia consecutivo.
Este ano, o Amazonas vive um cenário ambiental crítico devido à combinação de rios secos e queimadas.
Cidades estão com dificuldades de recebimento de suprimentos, há aumento no preço dos produtos e comunidades indígenas e ribeirinhas podem ficar isoladas.
Novas medidas estão sendo implementadas para combater os incêndios, além de melhorias na saúde pública por meio do combate a doenças relacionadas à má qualidade da água causada pela seca.
Segundo o governo estadual, desde 30 de abril, o Amazonas registra 12.329 focos de calor, reflexo da seca extrema que afeta o abastecimento de água e a logística, com rios em níveis críticos e aumento de doenças diarreicas.
O governador destacou que 700 toneladas de suprimentos já foram enviadas para mais de 77 mil famílias afetadas pela seca.
O desafio agora é garantir o fornecimento de água potável e alimentos.
Também foi anunciado o aumento do efetivo de bombeiros, com a inclusão de mais 85 profissionais, totalizando quase 700 homens que atuarão principalmente no combate aos incêndios no sul do estado.
Com as novas medidas, o estado aguarda uma resposta semelhante do Governo Federal para amenizar os efeitos da seca e das queimadas, que têm causado impactos significativos à saúde e ao meio ambiente.

Fonte: Agência Amazônia