Durante uma operação contra garimpos ilegais na região do rio Tapajós, no estado do Pará-Brasil, agentes federais localizaram um garimpeiro de 52 anos na região. Analfabeto, ele diz que começou a minerar em 1983 e nunca mais parou. Atualmente ele trabalha em média 13 horas por dia para os responsáveis do garimpo. "Não tenho estudo, sou completamente analfabeto. Preciso desse emprego para garantir minha sobrevivência e não ter que tirar algo de outra pessoa. Trabalhando dez dias você pode ganhar R$5 mil ou R$6 mil, e às vezes até mais . Esse dinheiro garante a alimentação da minha esposa e da minha neta, além da manutenção da casa de madeira onde moramos. Às vezes o chefe do garimpo vem, às vezes não. Um gerente cuida do local", disse o garimpeiro, de 52 anos.
Fonte: Agência Amazônia