"Com a circulação desse novo subclado, que circula na África desde 2023, há a necessidade de que amostras positivas para Mpox sejam caracterizadas geneticamente para identificar precocemente se é uma infecção pelo clado antigo ou pelo novo subclado, que é a nova variante", disse a Dra. Valdinete Alves Nascimento, bióloga do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia).
"Como essa variante tem sido associada a casos mais graves e transmissão mais sustentada, inclusive em faixas etárias mais amplas, incluindo crianças, há preocupação de que essa variante chegue ao Brasil e, portanto, precisa ser identificada precocemente", explicou o Dr. Valdinete.
"Hoje, o diagnóstico é feito por PCR em tempo real, que é uma técnica de biologia molecular altamente sensível e específica. E esse método de biologia molecular é o que tem sido usado em todos os laboratórios que diagnosticam Mpox", disse o biólogo.
“Todas as amostras coletadas são enviadas para o laboratório central do Amazonas, onde eles fazem esse diagnóstico, e as amostras positivas são enviadas para o nosso laboratório aqui no LMD, pois nosso laboratório é referência para Mpox desde 2022, abrangendo tanto o estado do Amazonas quanto o estado de Rondônia”, finaliza Valdinete Nascimento, médica do ILMD - Fiocruz Amazônia.
Fonte: Agência Amazon.