Introdução:
A Moto Honda da Amazônia, com sede em Manaus, é a principal fábrica de motocicletas da Honda no Brasil e a maior do gênero na América do Sul.
Fundada em 1976, a fábrica atingiu um marco importante em novembro de 2024, ao produzir sua 30 milhões de motocicletas — um modelo CG 160 Titan.
Além de atender o mercado interno, a unidade exporta para mais de 15 países, incluindo Estados Unidos e México.
Investindo consistentemente em inovação e qualidade, a fábrica reforça seu compromisso de longa data com o desenvolvimento regional e a mobilidade no Brasil.
Ao longo dos anos, adaptou-se às exigências do mercado e aos avanços tecnológicos, mantendo-se como referência no setor de duas rodas no Brasil e em toda a América do Sul.
Entrevista:
Julio Koga – Vice-presidente de Fabricação, Moto Honda
Produção Executiva:
Juliana Fontes
Edição e Pós-produção:
Alexandre Almeida
Produção:
Agência Amazônia
Duração:
05'19"
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**Roteiro**
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- Trilha sonora.
Julio Koga – Vice-presidente de Operações Industriais da Moto Honda
“Hoje, o cubo das duas rodas está praticamente todo aqui, certo?
Quero dizer, mais de 951 TP3T da produção de motocicletas estão localizadas aqui em Manaus.
Portanto, o centro de veículos de duas rodas é agora o segundo maior empregador da região.
E por meio de uma cadeia produtiva robusta, ela movimenta toda a indústria nacional, toda a indústria brasileira.”
- Som ambiente (trompa)
“A maior parte da nossa produção é destinada ao mercado interno, com a maior parte do consumo aqui no Brasil.
Nossas exportações são dentro da América do Sul: para países como Argentina, Peru, Chile, Colômbia, além dos Estados Unidos, Europa e América Central.”
- Som ambiente (trompa)
“Temos uma ampla cadeia de suprimentos com mais de 130 fornecedores diretos de peças e matérias-primas, e centenas de prestadores de serviços espalhados por todo o país.
Fabricamos componentes e peças que normalmente são feitos por fornecedores externos.
Além disso, contamos com mais de 1.100 pontos de venda que dão suporte à distribuição e escoamento dos nossos produtos por todo o Brasil.
Estimamos que somente a Honda gere mais de 100 mil empregos diretos em todo o Brasil.”
- Trilha sonora.
“O modelo de Zona Franca foi extremamente importante para que pudéssemos investir e nos desenvolver, certo?
Investir em tecnologias que nos permitiram melhorar os produtos.
Não apenas investimentos no complexo fabril, mas também em novos produtos, ampliando nosso portfólio.”
- Trilha sonora.
“A preocupação ambiental está presente na Honda desde o início.
Principalmente porque estamos localizados aqui no coração da Amazônia, o pulmão do mundo, certo?
Nossa responsabilidade ambiental se torna ainda maior, certo?
Então, todas as indústrias atualmente instaladas aqui, todos que vêm aqui para investir, estão preocupados com o meio ambiente.
Porque, indiretamente, a gente diz que contribui para a preservação da floresta, para manter a floresta em pé.”
- Som ambiente
“Nos últimos dois anos, sofremos significativamente durante a estação seca.
Enfrentamos restrições de transporte, não apenas para distribuição, mas também para trazer suprimentos.
Tivemos que buscar alternativas e planejar com antecedência para podermos manter a produção de acordo com nossos planos.”
- Trilha sonora.
“O desenvolvimento tecnológico deve acompanhar o mundo, as mudanças que acontecem no cenário global.
Atendendo demandas que exigem novas tecnologias.
Isso tem sido constante — não apenas hoje — mas a tecnologia sempre foi gradualmente incorporada de acordo com a necessidade, a evolução do produto e o desenvolvimento industrial.”
- Trilha sonora.
“A demanda por motocicletas continua forte.
Com base no cenário atual, tudo indica que ainda há espaço para crescimento no segmento de veículos de duas rodas.
E estamos comprometidos em expandir e acompanhar a demanda do mercado.”
- Trilha sonora.
“O mais importante em tudo isso é que o cliente ganhe.
Porque a Zona Franca de Manaus, por meio de isenções de incentivos fiscais, permite que as indústrias daqui ofereçam produtos mais acessíveis.”
- Trilha sonora final.