A existência de 'potássio' no Amazonas foi comprovada há dez anos. Especialistas coletaram amostras em mais de quarenta locais na região da cidade de Autazes, no interior do estado.
A cidade está localizada a 120 quilômetros de Manaus.
A silvinita, um mineral, é usada para extrair cloreto de potássio.
O material é usado no mundo todo para fazer fertilizantes.
Hoje, o Brasil é o maior importador global de potássio, trazendo de outros países 96% do que é usado no país.
O que é produzido no Brasil é extraído em Sergipe, que fornece 3% do fertilizante consumido anualmente no mercado brasileiro.
Estudos mostram que o Amazonas possui uma das maiores jazidas de potássio do mundo.
O projeto de exploração abrange uma área próxima a duas terras indígenas, uma homologada e outra demarcada.
Além de diversas comunidades que abrigam povos indígenas e não indígenas.
Os povos indígenas foram consultados sobre o uso das terras para estudos e exploração.
O projeto obteve as últimas licenças para sua instalação.
Essas eram as permissões restantes para que as atividades do projeto começassem completamente.
No total, foram emitidas 21 licenças, incluindo autorizações para Captura, Coleta e Transporte de Fauna Silvestre.
As licenças foram emitidas pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM).
A empresa Potássio do Brasil tem quatro anos e meio para iniciar suas operações.
É uma parceria com empresas internacionais.
230 milhões de dólares foram investidos em pesquisas minerais, como levantamentos geológicos e sísmicos.
Segundo a empresa responsável pela produção, a capacidade de produção é de mais de dois milhões de toneladas de cloreto de potássio.

Fonte: Agência Amazônia