Na fronteira com o Peru, a cidade de Benjamin Cinstant, localizada no sudoeste do Amazonas, é a que mais sofre os impactos da seca na região do alto Solimões.
Na zona rural, a vazante do Rio Solimões começa a alterar a paisagem diante das comunidades.
Com o surgimento dos bancos de areia, fica mais difícil escoar a produção agrícola até a sede da cidade.
Os ribeirinhos tentam salvar as lavouras de hortaliças e melancias com água de poços artesianos.
Por causa da seca, os agricultores estimam uma perda de 30 por cento em algumas culturas em 2024.
“Sem chuva, a plantação de melancia morre por falta de água. E a produção aqui fica completamente perdida”, disse o agricultor.
Devido à seca, o governo do Amazonas declarou situação de emergência em vinte municípios do estado.
Sete cidades estão na região do alto Solimões.
Fonte: Agência Amazônia