O Amazonas registrou 46 casos do vírus da varíola dos macacos, dos quais 7 foram confirmados em 2024.
É mais comum entre homens de 30 a 49 anos.
Não foram registradas mortes devido à doença.

"As lesões começam como uma pápula, um pequeno caroço, e quando o vírus cria uma bolha de água.
Essa bolha de água vai evoluir e se transformar em uma crosta, e essa crosta vai cair.
E quando a lesão está nesse processo até a crosta cair, esse é o período de transmissibilidade.
Durante esse período, o indivíduo pode transmitir a doença para outra pessoa.
Como? Por meio do contato pessoa a pessoa ou por meio do contato de um objeto infectado com o vírus com uma pessoa suscetível", explicou a Dra. Eda Cristina da Silva Chagas, infectologista da Tropical Medicine Foundation.

Aqueles diagnosticados com o vírus estão em tratamento.
O Ministério da Saúde determinou o quadro clínico e o público-alvo da vacina.
Hoje, quem pode receber a dose são pessoas que vivem com HIV/AIDS, com contagem de CD4 abaixo de 200.
Esses são os indivíduos com maior risco de desenvolver doenças graves.
O Amazonas conta com um laboratório especializado no diagnóstico da doença.

"É recomendado que pacientes diagnosticados com varíola dos macacos tenham um fluxo de tratamento diferente.
Eles não irão para a sala de espera normal; receberão uma máscara.
Se eles tiverem muitas lesões no corpo, será necessário usar um avental como forma de criar uma barreira.
Com orientação de isolamento por 21 dias", finalizou a infectologista Eda Cristina.

Em 2022, foram notificados 183 casos, dos quais apenas 110 foram confirmados.
No ano passado, a doença perdeu o status de emergência em saúde pública devido ao baixo número de casos.
Também não houve registro de óbitos nesse período.

Fonte: Agência Amazônia