A Universidade do Estado do Amazonas, UEA, desenvolveu um dispositivo para monitorar possíveis ameaças à Amazônia. O aparelho está em fase de testes e usa inteligência artificial para reconhecer sons atípicos que identificam perigo para a selva. Recebeu o nome de "Curupira", ser mítico do folclore brasileiro conhecido por ser o guardião da floresta. O equipamento foi adaptado para captar e identificar sons, como motosserras, e avisar os gestores para que sejam tomadas as devidas providências. O trabalho consiste em espalhar os aparelhos por no máximo um quilômetro para que eles possam se comunicar entre si. Após capturar o ataque à mata, os curupiras enviam as informações por radiofrequência para um roteador, que por sua vez encaminha tudo para análise e visualização em um programa de computador. O investimento para esta primeira fase veio do setor privado. A segunda fase do projeto visa ampliar a capacidade do Curupira de identificar fumaça e vibrações, ampliando os parâmetros de alerta para lidar com incêndios e outros tipos de situações.
Fonte: Agência Amazônia