A seca de 2024 no Amazonas é considerada a pior da história em termos de impactos econômicos e sociais, segundo a Defesa Civil Estadual.
Até quinta-feira (3), os danos acumulados já ultrapassam os números de 2023, que até então era reconhecida como a seca mais severa do estado.
Segundo a Defesa Civil, quase 770 mil pessoas estão sendo afetadas pela seca, o que levou todas as cidades do estado a decretarem estado de emergência.
Os prejuízos públicos e privados, que em 2023 totalizaram aproximadamente R$ 1.000.000.000,00, já ultrapassaram R$ 1.000.000.000,00 em 2024, e o cenário pode piorar com a persistência da seca.
No contexto hidrológico, os canais dos rios Alto, Médio e Baixo Solimões, Médio e Baixo Amazonas, Madeira, Purus e Rio Negro estão em níveis críticos.
Desde o início do ano, o governo do estado trabalha para antecipar ações de combate à seca.
Como parte dessas iniciativas, informou que já enviou 202,1 toneladas de medicamentos e insumos aos municípios afetados pela forte seca deste ano.
O governo também instalou 36 purificadores de água, sendo 8 direcionados para o canal do Alto Solimões, e enviou 700 caixas d’água para melhorar o acesso à água potável para os ribeirinhos.

Fonte: Agência Amazônia

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