Às margens de um dos maiores rios do Brasil, o Madeira, famílias ribeirinhas vivem com menos de 50 litros de água por dia devido à seca histórica que atinge Rondônia.
Isso é menos da metade dos 110 litros por dia considerados necessários pela Organização das Nações Unidas (ONU) para atender às necessidades básicas de uma pessoa.
Comunidades estão racionando água ou cavando buracos no solo para obtê-la.
As cacimbas (poços usados para abastecer as casas) estão quase secas.
Outro problema é a baixa qualidade da água desses poços para consumo.
Para ajudar no tratamento, a Defesa Civil Municipal de Porto Velho está distribuindo kits de hipoclorito de sódio, substância que 'limpa' a água.
Atualmente, são 52 comunidades ribeirinhas que, segundo a Defesa Civil, são as mais afetadas pela seca em Porto Velho.
No sábado (31) de agosto, o nível médio do Madeira estava em 1,26 metros, quando deveria estar em 4,28 metros.
O rio está mais de dois metros mais baixo do que o esperado.
Durante os 60 anos de monitoramento, nunca houve uma seca tão severa, especialmente em julho e agosto.
Historicamente, o nível do rio só deve atingir níveis baixos em setembro e outubro.

Fonte: Agência Amazônia

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